Cláusula 3 – Como entender a definição de “impedância protetora”
Caso 1:
O primeiro caso geralmente ocorre em algumas situações que exigem fonte de alimentação de baixa tensão, como produtos alimentados por adaptador. A tensão de saída do adaptador é DC12V, DC24V ou DC5V. Essas partes de baixa tensão geralmente podem ser tocadas pelos usuários porque a parte de baixa tensão CC é obtida pela transformação do transformador e retificação da corrente do retificador. Portanto, é necessário garantir que a parte de alta tensão e a parte de tensão estejam efetivamente isoladas. Em nossa placa de fonte de alimentação chaveada comum, ao realizar o teste de condução EMC, a interferência gerada pelo primário do transformador passa pela capacitância parasita entre o primário e o secundário, o que produzirá interferência conduzida de 150k-30MHz e atingirá o secundário. Aqui usamos capacitores Y para fazer o sinal de interferência retornar à fonte de alimentação, formando um loop para compensar a interferência, caso contrário, o teste de condução falhará. O capacitor Y aqui forma uma impedância protetora. Os dois capacitores Y selecionados na caixa vermelha na figura abaixo são a impedância de proteção.
As duas impedâncias de proteção são conectadas entre o enrolamento primário e o enrolamento secundário do transformador T2; a linha pontilhada na figura abaixo indica a separação da parte de tensão de trabalho 220-240V e da parte de baixa tensão de trabalho (SELV).
Caso 2: Impedância protetora usada no gerador de íons negativos. Conforme mostrado na figura à esquerda abaixo, a linha branca é a extremidade de saída de alta tensão e as outras duas linhas são as linhas de entrada de energia.
A figura abaixo é o diagrama do circuito do gerador de íons negativos. Os dois resistores selecionados pelo retângulo vermelho são impedâncias de proteção típicas.
Na imagem mostrada abaixo, as impedâncias de proteção CY1 e CY2 são?
Pela definição da norma, a impedância de proteção é utilizada na construção classe II, onde há aterramento. Se o aterramento aqui for definido como aterramento de proteção, então obviamente CY1 e CY2 não podem ser definidos como impedância de proteção, porque a impedância de proteção é usada na construção de classe II, e aqui é a construção de classe I. Se o aterramento e nbsp;aqui for definido como aterramento funcional, então há dois problemas. Primeiro, esta é uma estrutura de classe I, então CY1 e CY2 não podem ser definidos como impedância de proteção. Segundo, se for uma estrutura de classe II, CY1 e CY2 podem ser definidos como impedância de proteção e, então, os requisitos relevantes de impedância de proteção precisam ser atendidos. Minha opinião pessoal é que CY1 e CY2 não são impedâncias de proteção e podemos considerá-las diretamente como isolamento básico. Afinal, ou seja, o projeto mostrado no diagrama de circuito não é aceito pela norma? e nbsp;
Se forem impedâncias de proteção, então é necessário cumprir a cláusula 22.42 – “A impedância de proteção deve consistir em pelo menos dois componentes separados.”.